Apoio psicológico ajuda pais de primeira
viagem.
Por terem seus sentimentos menosprezados,
homens ficam mais frustrados que mulheres.
A chegada de
um filho, para a mulher, normalmente é uma experiência cheia de medos, alegrias
e dúvidas. Mas e para os homens? Segundo uma pesquisa feita pela enfermeira e
obstetra Asa Premberg, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, os homens
passam pelas mesmas situações que as parceiras, porém, sentem-se mais
desamparados. Para chegar a essa conclusão, a pesquisadora perguntou a
voluntários que aguardavam o parto e a pais de recém-nascidos como eles se
sentiam, quais suas preocupações, inseguranças e qual papel eles acreditavam ter
de desempenhar naquele momento. Após compilar os dados, a obstetra observou que
– mesmo preocupados – os homens sentem-se responsáveis por acalmar e apoiar a
futura mãe, garantindo que tudo correrá bem. Outra descoberta foi que boa parte
dos participantes considerava-se inferior à mulher, como um “personagem
secundário”, não recebendo a atenção e a assistência que gostariam de ter. “Nas
consultas, todos os conselhos eram direcionados à minha esposa. Durante o parto
eu não sabia bem como me comportar, afinal, a mãe é quem sente as dores”,
comentou um voluntário. O trabalho mostrou também que os homens precisam se
esforçar mais que as mulheres para criar vínculos com o bebê durante o primeiro
ano de vida, já que as mães geralmente tornam-se mais próximas dos pequenos
devido à amamentação. A pesquisadora ressalta ainda que é fundamental cuidar da
saúde mental masculina: “Garantir que o pai perceba sua importância e sinta-se
seguro é crucial para o desenvolvimento de uma família estável e
equilibrada”.
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